quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ando um pouco desanimada. Sei que, daqui a pouco vou melhorar, porque sou mestre na arte de me erguer, de nariz em pé, dos tombos que a vida me apronta. Até lá, mentalizarei bastante luz - a luz do amor, da alegria de viver, da saúde, da energia, da confiança, do equilíbrio. Vocês vão ver: já, já me aprumo.

O texto de hoje foi uma proposta de trabalho feita pelo professor João Pedro Roriz na primeira aula da Oficina Literária do Castelinho, no ano passado: um texto sem verbos. Foi escrito no metrô, a caminho do Flamengo. Deu nisso:

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO

Sylvia Regina Marin

Lembranças da infância: pássaros no céu, rio cheio de peixes, um bosque com árvores copadas, uma bola na frente e cem crianças atrás.
O casarão da vovó no alto da colina. Flores mil, uma horta no capricho e o pomar! Ah! o pomar! Quantos aromas inebriantes: de pêssego, manga, maçã...
Leite fresquinho, queijo da fazenda, legumes sem agrotóxicos, frango sem hormônio... E o bolo de fubá de dona Benta? Que delícia!
Sol, muito sol, passeios a cavalo, a música de Chico Viola, as serestas das noites de luar.
Saudades...

2 comentários:

Beth/Lilás disse...

Nossa, imagino que deve ser muito difícil escrever sem verbos. Nunca tentei.

Pode espantando esse desânimo, porque o final de semana tá chegando e tem comemorações por aí.
Não deixe de passar hoje ainda lá no meu blog, pois vc vai gostar.
Beijinhos.

Sylvia Regina Marin disse...

Oi,Beth
Já passei no seu blog, respondi ao seu e-mail e espantei o desânimo - uma coisa de cada vez. Devagar e sempre.
Beijos.
Sylvia