Ando um pouco desanimada. Sei que, daqui a pouco vou melhorar, porque sou mestre na arte de me erguer, de nariz em pé, dos tombos que a vida me apronta. Até lá, mentalizarei bastante luz - a luz do amor, da alegria de viver, da saúde, da energia, da confiança, do equilíbrio. Vocês vão ver: já, já me aprumo.
O texto de hoje foi uma proposta de trabalho feita pelo professor João Pedro Roriz na primeira aula da Oficina Literária do Castelinho, no ano passado: um texto sem verbos. Foi escrito no metrô, a caminho do Flamengo. Deu nisso:
SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
Sylvia Regina Marin
Lembranças da infância: pássaros no céu, rio cheio de peixes, um bosque com árvores copadas, uma bola na frente e cem crianças atrás.
O casarão da vovó no alto da colina. Flores mil, uma horta no capricho e o pomar! Ah! o pomar! Quantos aromas inebriantes: de pêssego, manga, maçã...
Leite fresquinho, queijo da fazenda, legumes sem agrotóxicos, frango sem hormônio... E o bolo de fubá de dona Benta? Que delícia!
Sol, muito sol, passeios a cavalo, a música de Chico Viola, as serestas das noites de luar.
Saudades...
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Nossa, imagino que deve ser muito difícil escrever sem verbos. Nunca tentei.
Pode espantando esse desânimo, porque o final de semana tá chegando e tem comemorações por aí.
Não deixe de passar hoje ainda lá no meu blog, pois vc vai gostar.
Beijinhos.
Oi,Beth
Já passei no seu blog, respondi ao seu e-mail e espantei o desânimo - uma coisa de cada vez. Devagar e sempre.
Beijos.
Sylvia
Postar um comentário